Alana*
Quando Leonardo ligou, senti o coração disparar.
O médico disse que não era nada grave, mas com Lívia é impossível não se preocupar. A cada mínimo sinal de febre, parece que eu também fico doente junto.
Eu estava com Otávio em uma cafeteria, conversando sobre o projeto do site dele, quando o celular vibrou.
— Desculpe, Otávio, preciso ir. Lívia está com febre, e o senhor Leonardo me ligou — falei, já juntando minhas coisas.
— Eu te levo — ele se levantou imediatamente. — Vai ser mais rápido, o carro está logo ali.
— Imagina, não precisa…
— Alana, não é incômodo. Vamos.
Assenti, agradecida demais pra insistir.
Minutos depois, já estávamos na frente da mansão.
Lívia estava mais quentinha do que eu esperava.
Sorria fraco, os olhinhos pesados. Uma pontada apertou meu peito.
— Tá tudo bem, pequena. Você vai melhorar logo — sussurrei, ajeitando a almofada.
Ela assentiu, e o jeito como relaxou quando me viu me fez esquecer o resto do mundo.
Leonardo estava ali, de pé, encostado na