— Entre! — Isabella falou ao apoiar o braço na mesa e fingir tranquilidade.
A maçaneta girou devagar e então, Céline entrou.
— Por que não atende o celular? — A atitude hostil se manifestou em sua pergunta.
— Ah, você ligou, — olhou para tela do telefone móvel em uma atitude displicente. — Eu estava tão ocupada com esses documentos que não vi suas ligações. — Ao mentir, ela indicou os papéis sobre a mesa.
Um cheiro diferente pairava no ar daquela sala. Céline analisou o visual desgrenhado da mulher mais jovem do outro lado da mesa.
— Meu filho vai viajar! — A matriarca da família Zucconi mencionou.
— Para onde? — Isabella se mexeu na cadeira ao inquirir.
— Se soubesse eu te diria.
Os olhos perspicazes de Céline focaram no reflexo da enorme janela. Sua vista estreitou para a silhueta borrada embaixo da mesa.
— E o que espera que eu faça? — Ajeitando a postura no encosto da cadeira, ela tentou não transparecer o nervosismo que fazia a sua canela tremer.
— Vá atrás del