Céline estava no banco do carona, mantendo-se em silêncio enquanto o carro percorria as ruas da bela Florença. A cidade passava como um borrão de arquitetura renascentista e modernas boutiques pelas janelas do veículo. O celular tocou, rompendo a calma e ganhando sua atenção.
— Olá, Dr. Berlusconi, — ela atendeu a chamada com um ar displicente. — O que houve?
— O seu filho esteve no laboratório e exigiu saber quem solicitou o teste de paternidade. — A voz do doutor era tensa e direta.
— Não sei do que está falando… — Céline respondeu com um ligeiro desprezo velado, seus olhos fixos no movimento dos carros e pedestres lá fora.
— A senhora solicitou um exame sigiloso. — A insistência do doutor não deixou margem para evasivas.
— O que disse ao meu filho? — Céline perguntou, tentando manter a calma.
— A recepcionista e o gerente não deram nenhuma informação. — A voz do doutor trouxe um alívio momentâneo.
— Ótimo! — Céline respondeu, relaxando levemente na poltrona.
— O seu filho depredou u