Aurora acordou cedo, despertando de um sono inquieto. O cargo de assistente de Enrico era mais do que um simples emprego; era uma posição de responsabilidade e, sem dúvidas, de grande exigência.
Ela se levantou e abriu a pequena mala que trouxera. Seu guarda-roupa improvisado não tinha nada que se destacasse. Optou por uma calça jeans preta de corte simples e uma blusa branca de tecido leve. Nos pés, um par de sapatilhas discretas. Olhou-se no pequeno espelho do quarto e suspirou. Nada ali gritava sofisticação, nada dizia que ela pertencia ao universo de Enrico. Mas aquilo era o que ela tinha, e era com aquilo que iria. Não faria esforço algum para se transformar em algo que não era.
Todo aquele andar parecia ser do administrativo, além do escritório dele havia outr