Hunter Knoefel
Wayne me observava como se eu tivesse acabado de perder o juízo. Os olhos dele se arregalavam a cada frase que eu dizia, e a cabeça balançava em negação, como se quisesse expulsar minhas palavras da mente. Ele permaneceu em silêncio, absorvendo cada sílaba, enquanto o rosto alternava entre incredulidade e reprovação.
— Depois de tudo que eu disse, não vai falar nada? — questionei, encarando-o.
Ele respirou fundo, cruzou os braços e respondeu com uma calma irritante:
— Sim... preciso que marque uma consulta com o Vincent.
— De novo essa história? — falei, minha voz já mais carregada de impaciência. — Eu não estou louco.
— Claro que não — respondeu, erguendo as mãos em defesa. — Não passa pela minha cabeça que você esteja louco... mas precisa de ajuda para organizar as ideias. Essa mulher na foto não é a Maitê. Ela parece com ela, ok, mas não existe lógica nisso. Você realmente acredita que Maitê caiu no mar, desapareceu em Connecticut, e depois apareceu no Texas, lo