Rocco Pussenti
— Já disse que não quero ir, deixa de ser chato. Vai estar um monte de garotada. Hoje não estou com saco. Zero paciência. Não vou de jeito nenhum. Nem fodendo.
— Acho que não, Rocco. O luau é organizado por um fazendeiro, se você pensar, é bom para colher informações.
— Já colhi todas as informações que necessitava. Asunta é a mulher que me pariu. Aquela desgraçada...
— Aquela gostosa é mesmo sua mãe?! — assenti, balançando a cabeça em sinal positivo, enquanto via o espanto no rosto de Levy. — Nero não era de bobeira, não. A Sandra era gostosa, mas a sua mãe é um abuso de mulher.
— Se disser mais uma vez que essa mulher é minha mãe, vou socar sua cara com vontade, deixar ela ainda mais torta.
— Minha cara não é torta, irmão. — o palhaço passou a mão no rosto. — A mulherada gosta.
— Falei sério, Levy.
— Tudo bem. — falou, levantando as mãos em sinal de rendição.
— Conseguiu a casa e os funcionários que falei?
— Sim. Tudo pronto para segunda-feira. — insistente, Levy perg