Rocco Pussenti
Não dava para bancar o carinhoso, o galã de novela ou o príncipe encantado. Eu estava puto, possesso de raiva! Em meu devaneio, me perguntava: por quê?
Realmente não sabia, mas estava puto.
— Rocco...
— Rocco nada! — grudei seu corpo contra o carro, ainda com a raiva me comendo por dentro. — Me conhece só de vista? Em que porra você estava pensando, Waleska? Quer dar para aquele escroto, frouxo caipira, metido a playboy?
Ela me olhou estatelada, como se não acreditasse no que estava acontecendo. Foda-se! Caguei para aquele projétil de merda. No momento, a minha raiva estava dura e dolorida dentro das calças. Não estava se engraçando? Dançando pro bostinha? Se queria dar, era só se abrir para mim. Eu a foderia de um jeito que aquele mané seria taxado de zé-ninguém no dia seguinte.
— Está com ciúmes? — perguntou, com o olhar cravado ao meu.
— Entra no carro. — ordenei, abrindo a porta e fazendo-a entrar logo em seguida. Tinha certeza de que estava começando a assustar a p