Brenda estava se ajeitando na cama, já acostumada às chegadas tardias de seu marido. No entanto, desta vez, algo em seu peito lhe dizia que havia algo diferente. Haidar ainda não havia voltado para casa, e a inquietação começava a se instalar em sua mente. Ela decidiu ligar para ele, esperando ouvir sua voz e que ele lhe assegurasse que já estava a caminho, mas o telefone tocava repetidamente sem resposta. A cada toque que passava, sua preocupação aumentava. Finalmente, ela desligou a chamada, olhando para o telefone com a intensa necessidade de ver algum aviso dele, algo que lhe dissesse que tudo estava bem, que ele já estava chegando. Mas não houve sinal.
Resignada, ela deixou o telefone sobre a mesa de cabeceira e decidiu se distrair. Deitada de barriga para cima, colocou ambas as mãos sobre sua barriga saliente, acariciando-a com ternura enquanto começava a falar com seus pequenos bebês.
— Meus pequenos, eu me pergunto como vocês serão… falta tão pouco para que cheguem às nossas v