Haidar entrou no quarto com passos cautelosos, tomando cuidado para não acordar Brenda, que dormia placidamente entre os lençóis. Por um momento, ele a observou em silêncio, desfrutando da calma que irradiava de seu rosto. Ele se inclinou e deu um beijo suave e carinhoso em sua testa, como se aquele simples gesto pudesse transmitir-lhe tudo o que ele não se atrevia a dizer em palavras.
O árabe tirou do bolso duas pequenas caixinhas de veludo escuro. Dentro delas estavam os anéis, aqueles que ele havia escolhido cuidadosamente pensando em Brenda. Ele também havia escrito uma nota breve, simples, mas sincera. Sabia que não era a forma mais romântica de entregá-los, mas sua mente estava confusa. A confusão, a preocupação e a carga emocional que carregava o impediam de pensar em algo mais detalhado ou especial. Ele simplesmente queria que Brenda os tivesse, que soubesse o quão importante ela era para ele, mesmo que fosse dessa maneira.
Ele colocou as duas caixinhas sobre a mesa de cabecei