Quando Brenda e Haidar se deitaram naquela noite, o silêncio entre eles era profundo, quase palpável. Brenda queria desesperadamente saber o que estava passando pela cabeça de seu marido. Ela podia sentir a tensão dele, como se seus pensamentos falassem em meio ao silêncio. Mas se ele não se libertasse, se não se atrevesse a dizer o que o inquietava, ela sabia que não havia nada que pudesse fazer. Não estava em suas mãos.
Como fazia sempre, Brenda se aninhou em seu peito, buscando aquela sensação de segurança que ele costumava lhe dar. Fechou os olhos, tentando dormir, mas aquela noite era diferente. A inquietação que parecia emanar de Haidar também a afetava, como se a tristeza dele se infiltrasse em seu próprio estado de espírito. Ela se sentia inquieta, incapaz de conciliar o sono.
Depois de alguns minutos, Brenda finalmente decidiu quebrar o silêncio.
— Haidar, deveríamos começar a pensar em nomes para os trigêmeos. Sabe? Madelaine, Alexandra e Marilyn até se ofereceram para me da