Brenda permaneceu em seu quarto durante o que lhe pareceu uma eternidade. O silêncio no quarto era sepulcral, sua cabeça continuava projetando os eventos da noite anterior e aquela interação com o árabe pela manhã. A mulher sentia que, apesar de suas tentativas constantes de se afastar, os pensamentos continuavam à espreita em sua cabeça. Era como se ela não pudesse fugir deles.
— Preciso fazer alguma coisa... qualquer coisa — murmurou, levantando-se de um salto.
Decidida a ocupar sua mente, ela saiu do quarto e começou a perambular pela casa. O som de utensílios e o cheiro de especiarias vindos da cozinha chamaram sua atenção. Ao espiar, viu Alexandra preparando alguns pratos, ela parecia bastante concentrada em seu trabalho.
Brenda se apoiou no batente da porta, observando-a por alguns segundos antes de falar.
— Quer ajuda? — perguntou, na esperança de que ela dissesse sim.
Alexandra levantou o olhar, surpresa.
— Oh, Brenda, não é necessário, querida. — Ela sorriu de volta enquanto