Então, ele a viu. Haidar apareceu na soleira da porta, impecável como sempre, com seu terno perfeitamente ajustado e seu olhar acinzentado fixo nela. Brenda sentiu seu rosto corar imediatamente, o rubor subindo por suas bochechas sem que ela pudesse controlar.
Haidar também parou por um instante, seu olhar preso no dela. Havia algo diferente que antes não existia. Finalmente, ele avançou para a mesa e sentou-se à frente dela, sem dizer uma palavra.
Brenda baixou o olhar, nervosa, enquanto brincava com suas mãos entrelaçadas.
— Bom dia — cumprimentou o árabe finalmente, com sua voz profunda e viril.
— B-bom dia — ela soltou, sem se atrever a fazer contato visual.
O rubor em suas bochechas era evidente, e Haidar não pôde evitar notar como ela evitava o olhar dele. Por um momento, ele considerou quebrar o silêncio e abordar o que havia acontecido, mas algo o deteve. O que ele poderia dizer? O que ele deveria dizer?
O café da manhã continuou em um silêncio desconfortável, cada um imerso e