Naquela noite, quando Haidar voltou para casa, ele o fez com o cansaço de um dia improdutivo. Havia passado horas tentando se concentrar em seu trabalho, mas Brenda, com sua presença constante em sua mente, havia tornado isso impossível. Cada vez que fechava os olhos, ele a via: seu olhar desafiador, seu sorriso fraco, o toque de sua pele. Era como se ela tivesse se instalado em sua cabeça sem permissão, e ele não sabia como tirá-la de lá.
O homem se dirigiu diretamente para seu quarto. Uma vez lá dentro, abriu uma gaveta e pegou um objeto que estava evitando olhar por dias: o relógio que havia pertencido ao seu pai.
Haidar observou o relógio, girando-o entre os dedos. Ele se perguntava por que a mãe de Brenda o havia guardado.
— Por que ela ficou com isso? — ele murmurou em voz baixa.
Ele bufou.
Ele não tinha respostas. O fato de a mãe de Brenda ter guardado algo tão pessoal de seu pai era um mistério que ele não conseguia resolver. Ele bufou com frustração e deixou o relógio sobre a