Brenda abriu os olhos com dificuldade, sentindo a luz do sol se filtrar pelas persianas e acariciar seu rosto. O calor dos raios em sua pele a obrigou a acordar completamente, mas a lembrança do que havia acontecido na noite anterior a agarrou com ferocidade. Sua mente reproduziu cada detalhe: a proximidade de Haidar, suas palavras, o beijo que ela havia iniciado e como tudo havia terminado em um momento apaixonado.
Ela cobriu o rosto sem conseguir acreditar que permitiu que tudo aquilo acontecesse, sentia-se tão estúpida e uma completa boba por se atirar assim nos braços dele.
Ela bufou.
Ela se levantou rapidamente, alarmada, e olhou para o lado na cama. O espaço estava vazio. Isso, de certa forma, a tranquilizou, embora também a deixasse com uma sensação de muita inquietação. O que ele pensaria? O que ele diria? Brenda levou as mãos ao rosto, não conseguia lidar com a vergonha.
— Você é uma boba, Brenda. Uma completa boba — murmurou para si mesma, sua voz estava cheia de repreensão.