Na sala, enquanto conversavam calmamente apesar de toda a tensão, dava para ouvir os gritos de Guilherme e de Cecília. Era uma DR daquelas apesar da ausência de algo que poderia ser considerado um relacionamento amoroso.
Por mais de uma vez Felipe quis ir até lá e tirar a filha daquele quarto, mas Catarina o impediu o lembrando das brigas deles no tempo de namoro.
Isso o assustou ainda mais.
- Eu espero que não tenho dito isso para me acalmar.
- Deixa de ser velho, Felipe!
- Gostaria que se lembrasse de uma coisa: como a gente acabava as nossas brigas?
- Ah... Mais você não teve comigo nenhuma consideração.
- Eu não me lembro disso não. Para mim eu sempre tive muita consideração com você.
- Bobo!
- Abriram a porta. Guilherme, onde está Cecília?
- Estamos no sétimo andar, pai. Onde acha que ela está? No quarto. Só vim pegar água e alguma coisa doce. Ela sempre quer doce quando fica com raiva.
- O que você fez, Guilherme?
- Felip