Burburinho... Meu ouvido dolorido captava vozes desconexas, pessoas falando com um tom animado, outras ordenando preparar algo e passos apressados batiam no chão. Minhas pálpebras pesadas se abriram lentamente, acostumando-se com a luz alaranjada do ambiente, logo reconheci que era meu quarto. A luz vinha da lareira e de algumas velas iluminando todo o local.
A porta foi aberta e uma pessoa entrou, mas saiu em seguida correndo eufórica, falando alto.
– Ela acordou! Ela acordou! – Clara dizia para outras pessoas. Todos entraram no quarto e a Maria Elena ficou na frente da minha visão.
– Você está bem? Está sentindo alguma dor? – Franzi a sobrancelha, confusa, sentindo o corpo todo dormente.
Tentei falar, mas minha voz não saiu.
Mexi meus braços conseguindo movimentá-los. Vi um curativo feito de pano e ervas no pulso, puxei rasgando aquele curativo deixando as ervas caírem, e no lugar da ferida que abri tinha somente uma cicatriz esbranquiçada.
Engoli seco quando senti uma secura na gar