Paro na porta da sala do pós– operatório, encontrando um senhor ao lado da cama da Sra. Paterson.
Hesitante, ando até ele.
– Oi, Sr. Paterson.
Em enfermeiro administrava medicação.
– Oi – Ele responde.
– Hemodinâmica estável? – pergunto ao enfermeiro, olhando o prontuário.
– Mapa em torno de 80. Rendimento cardíaco a 5.
– Isso é bom, Dra. Grey? – Sr. Paterson pergunta.
– É bom, Sr. Paterson – Faço anotações.
– Mas não o ideal.
– A cirurgia cardíaca exige muito do paciente. Estamos monitorando sua esposa com cuidado, ela deve ficar bem.
Ele volta a olhar para a esposa entubada.
Continuo com minhas visitas matinais, tentando de toda forma esquecer o incidente com o coração.
Dias como aquele, só queria ficar em baixo das cobertas e fingir que não existia. Não ter que enfrentar uma dúzia de pacientes doentes.
De volta para a recepção do pós– operatório, faço mais anotações.
Sebastian se apoia no balcão, para me olhar.
– Você