Isabela envolveu o pescoço de Jorge, parecendo muito sedutora.
Ela estava bêbada.
Jorge a chamou com ternura:
— Isa, você está bêbada.
— Não. — Ela olhou para ele, com os olhos vermelhos. — Eu quero fazer amor.
Jorge sabia bem como ela se sentia naquele momento.
Era apenas o desejo de ter um filho que a fazia aceitar a ideia de fazer amor.
— Isa, nosso filho virá ao mundo porque nos amamos. Não podemos substituir a perda de um filho com outro apenas para preencher esse vazio. Isso não seria justo para a criança. Nosso filho deve vir ao mundo porque superamos a dor e nos amamos, assim como nosso primeiro filho. Ele é esperado para vir ao mundo, não para preencher uma lacuna.
— Mas eu quero um filho. — As lágrimas escorreram de seus olhos. — Eu quero meu filho de volta...
— Ele vai voltar. — Jorge a consolou com paciência e ternura. — Vou te levar para casa agora.
— Quando voltar para casa, você verá seus filhos? — Ela perguntou com uma expressão inocente.
Jorge ficou em silêncio.
Ela só