Uma bala atravessou seu corpo!
O peito de Sandro estava perfurado por um buraco.
O sangue quente jorrou, acertando o rosto de Isabela.
A cena diante dela era tão aterrorizante e inesperada que ela demorou a reagir.
Clara estava sentada no chão, olhando de maneira estúpida para Sandro caído. Ela sequer se deu conta de que havia sido salva.
Quando finalmente recobrou a consciência, viu que quem havia entrado era o seu irmão...
Ela ficou extremamente feliz:
— Irmão...
No entanto, Jorge não olhou para ela. Em vez disso, foi direto para Isabela, abraçando ela.
Clara, desapontada, abaixou a cabeça.
— Você está bem? — Luan perguntou, preocupado.
Clara balançou a cabeça negativamente, mas depois assentiu, como se tentasse convencer a si mesma de que estava bem.
Como ela poderia estar bem? Nunca na vida passara por uma experiência tão aterradora.
— Levem-no, entreguem à polícia. — Luan ordenou que levassem Sandro.
— Irmão... — Clara tentou chamar a atenção de Jorge, puxando levemente sua roupa.