Isabela entendia o trabalho dele.
Como se ela também estivesse ocupada.
— Vai, então. — A voz dela saiu rouca, com um tom macio de quem já tinha passado pelo momento íntimo.
Jorge foi até a cama e a abraçou.
— Quando eu terminar o que estou fazendo, volto para ficar com você.
— Não precisa.
Isabela se sentiu aliviada rapidamente.
O casamento era sobre duas pessoas se encaixarem, não só sobre uma se adaptar.
Ela nem tinha largado o trabalho para se ajustar à vida e ao ritmo dele, então que direito ela tinha de exigir que ele largasse tudo para ficar com ela?
Ela só estava irritada por causa da perseguição de Sandro.
Jorge enterrou o rosto na nuca dela, beijando e passando a boca pelo pescoço dela.
— A Clara te encheu o saco? — A voz dele saiu baixa, abafada, vinda de trás dela.
— Não, está tudo bem entre a gente, eu dou conta. Pode ficar tranquilo e focar no trabalho. — Isabela respondeu.
Ela não queria que ele se preocupasse com aquilo.
Pensando bem, ele também estava numa correria dan