— Não é nada demais. Quando você volta? O Ano Novo está chegando. — Perguntou Alícia.
Ela só tinha torcido o tornozelo e não queria preocupar o filho.
Afinal, ele vivia ocupado com o trabalho, e os filhos que estavam em casa podiam cuidar dela.
Na verdade, mesmo que a filha não estivesse por perto, ela não precisava de ajuda. Tinha empregados em casa e motorista para sair quando quisesse.
Mas, no fundo, ela queria muito que o filho voltasse logo. Afinal, o Ano Novo era tempo de reunir a família inteira.
Ele também queria que fosse como qualquer família comum: todo mundo junto, comendo a ceia de Ano Novo.
Com a idade, ela ficava mais nostálgica, valorizava os momentos com filhos, e quem sabe, os netos por perto.
No fundo, o que ela mais queria era que o filho se casasse logo.
— Eu pego o voo hoje à noite. — Disse Jorge.
— Ótimo. Vou mandar para prepararem mais comida então.
— Tá.
Depois daquilo, desligaram.
A esperança se esvaneceu. Alícia suspirou e disse ao motorista:
— Vamos voltar p