Luan estendeu o braço para impedir Clara.
— O Sr. Jorge está lá dentro conversando com o Sr. Barbosa.
— E o que diabos eles estão conversando? Tem alguma coisa que eu não posso ouvir? — Clara lançou um olhar fulminante para ele. — Já faz quase uma hora que eles estão trancados lá dentro. Quem não conhece, vai até pensar que tem alguma coisa entre os dois. Saia da frente, me deixe entrar logo!
Luan suspirou, resignado.
— Srta. Clara, por favor, não complique a minha vida. Eu só estou cumprindo ordens.
Clara mordeu o lábio com raiva.
— Não me deixam sair para fazer compras, ainda mandam gente me seguir... O que é isso? Estão me prendendo, né?
Luan permaneceu calado, com os lábios cerrados.
Ele mesmo não sabia se aquilo era ou não um tipo de cativeiro.
No fim das contas, ele só obedecia a ordens.
...
Lá dentro da sala, Roberto Barbosa comentou com um sorriso malicioso:
— Estou morrendo de curiosidade... Que tipo de mulher te fez querer prender até a sua própria irmã?
— Que história é essa