Eles foram para a sala privativa.
Os olhos de Clara estavam inchados e vermelhos. O rompimento do noivado com Sandro a afetou profundamente.
Alícia, por outro lado, achou que estava tudo bem.
— Hmph, não sei porque você tanto chora, que falta de vergonha.
Clara ainda estava revoltada, mesmo naquela situação, ela continuava teimosa.
— Mãe, você nunca amou, né?
Alícia ficou em silêncio.
— Que amor é esse? — Alícia respondeu com desdém.
Talvez nunca tenha faltado amor em sua vida, por isso não entendia.
Ela e o marido cresceram juntos, eram de famílias bem situadas, após o casamento, a relação era estável, tiveram um filho e uma filha. Embora eles não tivessem aquele tipo de amor ardente de novela, a relação deles era constante e tranquila.
Com uma vida daquela forma, o marido nunca teve amantes, não traiu, não se envolveu em aventuras, sempre foi responsável pela casa, pelos filhos e cuidou muito bem dela.
Como aquilo não seria uma relação admirável?
Quantos amores intensos existiram nes