Jorge olhou para Clara por um bom tempo e respondeu com voz profunda:
— É linda.
Os olhos de Clara brilharam.
— Sério? Quando você vai trazer ela para casa? — Perguntou ela.
Alícia, com sua postura elegante e um sorriso suave no rosto, olhou para o filho com expectativa.
— Jorge, já que você está namorando, traga para a gente conhecer. Se ela topar, já marca o casamento! — Alícia estava feliz com o fato de o filho ter uma namorada. — Não temos exigências sobre a menina, o importante é que você goste dela.
Ela entendia bem o temperamento do filho. Quando Jorge se decidia por algo, ninguém conseguia mudar sua opinião.
Claro que ela também queria que a futura nora e o filho tivessem uma boa posição na sociedade, mas sabia que, no fundo, sentimentos como aquele não dependiam de status ou riqueza.
Ela acreditava que o amor tinha a ver com destino.
Alícia sempre imaginou que sua filha casaria com um rapaz perfeito de boa família, alguém excelente, capaz de combinar com ela.
Mas Clara, para