— Não é assim... — Jorge estava prestes a explicar, quando o som de um celular tocando interrompeu suas palavras.
Ele franziu ligeiramente a testa. Pegou o celular e, antes de apertar o botão de atender, disse para Isabela:
— Me espere um minuto.
Mas Isabela não obedeceu, aproveitando que ele estava distraído, saiu de seu braço e disse:
— Não se esqueça de tomar o remédio.
E, como um coelho assustado, abriu a porta e saiu correndo.
Jorge franziu ainda mais a testa. Atendeu a ligação com voz claramente irritada:
— O que foi?
Clara ficou sem reação por um momento.
Quem havia feito algo para irritar ele daquele jeito? Por que estava falando com tanta grosseria?
— Nossos pais estão te chamamando em casa. — Disse Clara.
— Disseram por quê? — Jorge perguntou.
— Eu não sei. — Clara respondeu, mexendo os dedos nervosamente.
Embora o incidente na festa de noivado já tivesse passado, ela sentia que seus pais ainda estavam insatisfeitos com Sandro e a família Marques.
Ela imaginava que a causa d