— Bom dia! — Cumprimentou Jorge ao entrar no apartamento.
Com um gesto descontraído, desabotoou o paletó e se acomodou à mesa.
— Preparei algo caseiro e despretensioso, Dr. Jorge. Espero que seja do seu agrado. — Comentou Isabela.
— Se por acaso eu não estiver acostumado, é só eu continuar comendo que logo me adapto. — Respondeu ele, já agarrando os talheres sem qualquer cerimônia.
Isabela franziu o cenho, visivelmente confusa.
— Está insinuando que minha comida deixa a desejar, Dr. Jorge?
— O que quero dizer é que, se estranhar algo, a culpa não é da sua culinária, mas sim do meu paladar que ainda não se habituou ao seu tempero. — Ele explicou, enquanto saboreava um pedaço do omelete recheado de legumes.
Em outras palavras, ele tentava deixar claro que o problema não estava no que ela havia preparado, mas em seus próprios gostos ainda não adaptados.
Isabela ficou sem reação por um momento. Por que será que ainda tinha a impressão de não ter captado direito a mensagem? Seria sua compre