XVI- Aurora Constatine

Eu já estava pronta para mais uma surra, para mais um abuso, depois o pedido de desculpas, a promessa de mudança. Os olhos verdes do homem grande fixos aos meus, cabelos cacheados castanhos desgrenhados, as mãos apertando em volta do meu pescoço, me deixando sem ar, enquanto a minha cabeça pairava somente em que Nana não visse nada daquilo, não sei porque mas eu tinha vergonha, medo.

Abri a boca tentando explicar, até que algo foi erguido em sua cabeça atrás dele, a porrada foi forte, era um pau grosso, logo a imagem de Nana surgiu de trás dele, meus olhos cairam junto com o corpo do meu marido, a cabeça em sangue. –– O que você fez? –– Gritei em desespero.

–– Deixar ele lhe matar? –– Engoli em seco, não morri das outras vezes, mas um dia nunca saberei. –– Você esta bem Aurora? –– Assenti tentando saltar sobre o corpo do homem, abaixei diante dele ouvindo sua respiração, como será quando ele acordar? Me perguntei com medo. –– Porque fez isso? –– Indaguei nervosa, a respiração foi bai
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