Rosa até ia trocar de roupa.
— Não precisa… — Guilherme disse, num tom baixo e seguro. — Não vai encontrar com ninguém no caminho.
Ela apenas pegou um roupão e colocou por cima da camisola leve. Com o celular na mão, acompanhou Guilherme, que carregava Vitinho nos braços. O menino tinha um sono pesado, respirava devagarinho.
Rosa, antes de sair, fechou as janelas e trancou as portas. O céu lá fora estava estrelado, bonito, sereno, quase como um sinal de paz.
Guilherme levou Vitinho até o quarto que já considerava ser do garoto. Rosa ia para o quarto onde costumava dormir quando estava na casa grande, mas ele a segurou pela mão com delicadeza.
— Dorme comigo. — pediu, com os olhos presos nos dela.
— Eu acho que ainda não é o momento… — ela respondeu, hesitante, olhando pro chão.
— Não vamos fazer nada… só dormir. — ele garantiu, com uma sinceridade quase infantil.
— Promete? — Ela ergueu os olhos, desconfiada.
Ele se aproximou e a beijou. Rosa gemeu baixinho nos lábios dele, surpresa c