Guilherme e Rosa não demoraram a chegar ao hotel. A noite já caía, o céu era um véu escuro pontuado de estrelas. Na recepção, Katrina foi ao encontro deles com passos apressados.
— Guilherme, sabe onde está seu irmão? — ela perguntou, visivelmente aflita.
— Quem tem que saber dele é você, que é a esposa, não eu.
— Ele saiu faz horas... estou preocupada.
— Ele não é criança.
Rosa apertou levemente a mão de Guilherme. Ela queria subir. Não via sentido em ficar ali perdendo tempo com Katrina.
Enquanto isso, Gustavo estava envolvido em algo muito além do que pretendia. Tinha saído para se distrair, mas havia perdido o controle. Em meio a bebidas caras, apostas perigosas e companhias duvidosas, ele gastava mais do que podia sustentar — em dinheiro e em lucidez.
— Guilherme... — Katrina tentou insistir.
— Vá procurar seu marido, Katrina. Cuide do seu homem e deixe o meu.
Foi Rosa quem respondeu, firme e com autoridade na voz.
— Eu não estou com ele porque não quis — Katrina rebateu, mas no