Clara
O portão da mansão Ferraz se abriu lentamente, como se soubesse que eu não estava pronta para o que me esperava lá dentro.
Theo segurava minha mão com firmeza enquanto estacionava o carro na garagem de linhas perfeitas, entre veículos tão luxuosos que pareciam peças de um museu milionário. Ele parecia tranquilo, quase relaxado, mas eu conhecia aquele homem bem demais para não perceber a tensão sob a pele.
— Ainda dá tempo de fugir — murmurei, tentando parecer leve. Ele apenas sorriu de canto, mas não soltou minha mão.
— E perder a chance de apresentar minha namorada oficialmente? Nem pensar.
Engoli em seco com a p