Elena
— Mamãe! — Aurora grita ao sair do carro, segurando a sua bolsa de carrinho, com seus bracinhos espalhafatoso se balançando no ar. O sorriso que se constrói nos meus lábios não tem tamanho, porque esse é o melhor momento da minha vida.
Na minha vida nem tudo foi sobre espinhos. Penso quando me lembro do seu chorinho gritante em uma sala de parto na maternidade. Eu estava tão emocionada. E segurá-la pela primeira vez nos meus braços me fez esquecer de todas as angústias que me afogava. A minha vida floresceu naquele dia. Eu tinha um motivo para sorri e nome dela seria Aurora, assim como a alvorada.
— Oi, princesinha! — Seguro a luz da minha vida nos meus braços e a abraço tão demoradamente, pois não sinto vontade de largá-la. — Ai meu Deus, como eu te amo! — Deixo um beijo apertado em suas bochechas. — Que tal tomarmos um delicioso banho de banheira com bastante espuma, enquanto você me conta sobre o seu dia na escola? — sugiro. A animação que ela solta é c