Mas eu sabia. Aquilo não tinha acabado. Aquilo foi uma emboscada. E quem a arquitetou... ainda estava à solta.
E agora, era pessoal.Mesmo com Donatella sendo levada pelos enfermeiros, minha mente já estava trabalhando em outra frequência. O sangue dela ainda escorria pela minha camisa, cada gota me queimava como ácido. Não tinha sido aleatório. Foi uma armadilha pensada, orquestrada, armada para atingi-la. Ou melhor: para atingir a mim.Peguei meu celular.Disquei direto para Peter, o único detetive que eu confiava cegamente.- Preciso de tudo sobre os corpos no galpão. Impressões digitais, registros, ligações, rastreamento de GPS. E ativa teus contatos do subterrâneo. Alguém deu a localização da missão dela. Eu quero saber quem.- Já tô nisso - ele respondeu tenso. - Um deles ainda estava vivo quando a equipe chegou. Tá no hospital, em estado crítico, sob vigilância. Quer que eu vá?- Não. Eu vou pessoalmente. Se ele sobreviver, vai olhar nos meus olhos