Ela apenas revirou os olhos, rindo. Ele a sentou suavemente sobre o lavabo, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, seus lábios já estavam em seus seios, com a mesma fome e devoção que demonstrava sempre que estavam a sós. Amanda suspirou, entrelaçando os dedos nos cabelos dele.
— Você é insaciável... — disse ela, arqueando-se ao toque dele.
— E você adora isso... — respondeu João, a voz rouca contra sua pele.
Ali mesmo, tomados pela urgência e cumplicidade, se amaram mais uma vez — rápida, intensa, silenciosa — como se o tempo precisasse parar para mais um instante só deles.
Depois, entre beijos roubados e risos cúmplices, tomaram banho juntos e se vestiram. Amanda, elegante mesmo nos gestos mais simples, passou um batom discreto no espelho, enquanto João ajustava a gola da camisa, lançando um olhar de orgulho pela mulher ao seu lado.
Quando desceram para o café, a mesa já estava posta. Ana servia o chá com a elegância de sempre, enquanto Augusto lia o jornal com o cenho franzido.