Própria tempestade

Valéria desce as escadas correndo, completamente fora de si. Com o cabelo desarrumado e o rosto tomado pelo medo, ela grita para o pai:

— "Pai, avisa a mamãe que eu tô indo embora! Vou pro esconderijo do tio Carlos! Eles tão vindo atrás de mim!"

Sem esperar resposta, abre a porta da garagem, entra no carro e acelera, cantando pneus. Na pressa, nem percebe que um carro preto, com vidros escuros, já estava a seguindo discretamente desde o momento que ela saiu de casa.

Ao pegar a estrada isolada que leva até a chácara onde Carlos Duarte mantinha seu esconderijo, Valéria começa a relaxar um pouco, achando que tinha despistado qualquer perseguidor.

— "Idiotas... acham que vão me pegar? Nunca!" — resmunga, apertando mais o acelerador.

De repente, dois carros surgem nas laterais e fecham seu caminho de forma precisa e sincronizada. Ela pisa no freio bruscamente, o carro derrapa e para atravessado na pista de terra.

— "NÃO! NÃO! NÃO!" — grita, tentando engatar a marcha à ré.

Mas já é tarde. Q
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