O sol entra pelas frestas da janela, aquecendo suavemente o quarto amplo e decorado com elegância. Amanda ainda está deitada, enrolada em um lençol branco fino, os cabelos bagunçados pelo travesseiro. Um aroma de café fresco invade o ambiente.
João entra sorrateiramente, com uma bandeja de café da manhã e um sorriso no rosto. Está de pijama de moletom e os pés descalços. Aproxima-se devagar da cama e, com a voz suave, provoca:
— Acorda, minha marrenta...
Amanda resmunga, sem abrir os olhos, e se vira para o outro lado. João dá a volta, se senta na beira da cama e deposita um beijo carinhoso nos ombros dela. Ela sorri de leve, ainda preguiçosa.
— João… hoje é segunda — murmura, com os olhos semicerrados.
Ele ri:
— Justamente. Segunda. E essa semana nós não trabalhamos, lembra? A casa tá cheia, casamento chegando, gente por todos os lados… então vamos aproveitar enquanto podemos.
— O que você tá aprontando, João?
— Um passeio a cavalo — diz, confiante, como quem já combinou tudo. — Eu,