Causando com o ex da minha rival

Causando com o ex da minha rival PT

Romance
Última atualização: 2025-05-07
Bea.Fontourelle   Em andamento
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Resumo
Índice

Em um jogo de aparências e manipulações, Lilith Matthews sempre foi a garota popular, aquela que todos invejavam, com o namorado perfeito e um grupo de amigas fiéis. Mas tudo muda com a chegada de Isabella Montgomery, uma novata misteriosa que, sem esforço, começa a roubar a atenção de todos, inclusive a de Henry, o namorado de Lilith. Em um turbilhão de traições, inseguranças e uma rivalidade crescente, Lilith se vê deslocada e com o controle de sua vida ameaçado. Quando Ethan, um novato enigmático com um sorriso cheio de segredos, se aproxima de Lilith, ele revela uma visão distorcida do mundo das relações sociais. Ele a desafia a jogar o “jogo certo”, um jogo de controle e manipulação, onde as aparências são a chave para a vitória. Lilith começa a questionar tudo o que ela sabia sobre si mesma, sobre seus relacionamentos e sobre o poder de sua imagem. Mas, enquanto se aprofunda no jogo de Ethan, Lilith descobre que ele tem suas próprias intenções e que, por mais que queira dominar a narrativa, ela pode acabar sendo apenas mais uma peça no tabuleiro de alguém muito mais manipulador do que imaginava. Causando com o ex da minha rival é uma história sobre poder, controle, traição e identidade, onde o jogo das aparências pode ser o maior inimigo, e, ao mesmo tempo, a única forma de sobrevivência. Quem vai controlar o jogo quando a linha entre amizade e traição se tornar impossível de distinguir?

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Capítulo 1

O passo para mudança

Talvez eu seja a vilã, mas você no meu lugar faria diferente?”

Tudo era diferente. Tudo estava mais fácil… até que ela entrou. A novata. Isabella Montgomery. E todos caíram aos pés dela…

Mais um dia caminhando pelo corredor da escola com meu namorado, o famoso Henry Lewis. Tudo estava perfeito, como sempre, até que ela entrou pela porta. Isabella. A novata deslocada, a menina que conseguiu roubar a atenção de todos, até mesmo a de Henry, meu namorado desde o primeiro ano do ensino médio. E agora estávamos no último ano.

— Quem é essa? — Pergunta Henry, seu olhar agora fixo nela, deixando de lado tudo o que estava à sua volta.

— A novata, Isabella Montgomery. — Respondo, tentando manter a calma. Já sabia quem ela era. Ela morava perto de mim, então não era novidade. — Você está babando, Henry?

Ele ri, mas não é uma risada convincente. Seu olhar ainda está preso nela.

— Claro que não. Ela não tem nada que me interesse. — Henry balança a cabeça, como se tentasse afastar qualquer pensamento inconveniente.

— Não tem, Henry? — Pergunto, minha voz mais baixa, mas com um tom desafiador. Eu conheço o meu namorado melhor do que ninguém. Ele pode tentar esconder, mas o brilho nos olhos dele me diz tudo. A maneira como ele a observa, como se tudo ao redor desaparecesse quando ela aparece… Me revirava por dentro.

Mas, claro, eu não podia demonstrar. Não agora.

— Eu disse que não tem. — Ele repete, mas a hesitação na sua voz é clara. Ele sabia, eu sabia, e talvez até Isabella soubesse, embora ela ainda fosse completamente alheia ao caos que estava prestes a começar.

Passamos por ela no corredor. Isabella estava rodeada por alguns alunos, rindo, fazendo piadas. Algo em sua presença parecia drenar a energia do ambiente, e, de repente, eu não era mais nada. Era como se as pessoas, aqueles que sempre me prestaram atenção, agora só olhassem para ela.

Henry, que sempre estava ao meu lado, agora não conseguia mais parar de olhar para ela, se perder em suas palavras, em como ela sorria. Algo dentro de mim estava prestes a explodir. Mas eu sabia que não poderia perder a compostura. Não agora. Eu precisava ser estratégica.

Chegamos ao final do corredor. Henry parou, me olhando com um sorriso forçado, tentando suavizar a situação, mas para mim já estava claro.

— Vou ficar com os meninos no intervalo, ok? — Ele diz, se afastando, sem olhar para trás. Aquelas palavras caíram como um golpe no meu estômago. Um tapa silencioso, mas doloroso.

Eu o observei se afastar, uma mistura de frustração e raiva consumindo meu peito. Isabella não tinha a menor ideia de que acabara de virar o centro de tudo. A menina que, sem nem tentar, havia colocado meu mundo de cabeça para baixo.

Fui até o meu armário, me forçando a respirar fundo, a não explodir ali mesmo. Talvez eu fosse a vilã, mas… você no meu lugar faria diferente?

Fiquei ali, encostada, sentindo o coração bater rápido demais. A raiva fervia dentro de mim, mas eu sabia que não podia deixar isso transparecer. Não agora. Eu precisava ser inteligente. Preciso de uma estratégia.

Quando o sinal tocou, todos começaram a se dispersar para o intervalo, mas eu ainda estava no meu lugar, os olhos fixos no corredor. E então, lá estava ele. O estúpido Henry, conversando com Isabella. Conversando de um jeito que nunca fizera comigo. O que eles estavam dizendo? Como uma amizade repentina poderia surgir assim, do nada?

Eu não podia mais ignorar. Eles estavam se divertindo juntos, rindo das piadas dela, e eu não estava mais no centro da sua atenção. Como se eu fosse só mais uma na multidão, enquanto ela… ela era tudo.

Mas eu sabia o que fazer. Eu sempre soube como controlar as coisas. Eu sou a vilã, sim, mas as vilãs nunca perdem. Nunca. E se Isabella queria tomar o que era meu, eu não deixaria.

Decidi ser direta. No intervalo seguinte, fui até a cantina, o meu lugar habitual. Quando entrei, Isabella estava sentada sozinha, mexendo no celular, parecendo alheia ao mundo ao seu redor. Era a minha chance.

Me aproximei lentamente, com um sorriso que eu sabia ser sedutor, mas também carregado de ironia. Era como se eu estivesse prestes a brincar com ela, a tirar o equilíbrio dela.

— Olá, Isabella, não é? — Falei, minha voz suave, mas cheia de malícia. Ela levantou os olhos do celular, surpresa, mas logo esboçou um sorriso tímido.

— Ah, você deve ser a vilã. — Ela disse, como se fosse um fato.

— Eu sou tudo o que você achar que sou. — Respondi, com um tom quase brincalhão, mas o olhar em meus olhos não era nada amistoso. “Só espero que esteja gostando da nossa escola… Não é fácil ser uma novata, não é?”

Ela deu de ombros, parecendo não entender exatamente o que eu queria dizer, o que só aumentou meu prazer. Sabia que estava começando a lançar a dúvida. A semente de desconforto. Mas, claro, não faria isso de forma óbvia. Não ainda.

— Tenho certeza que você já deve ter feito muitos amigos por aqui. — Continuei, a voz doce, mas com um olhar penetrante. “Henry, por exemplo, é… bem, ele é um bom amigo.”

Isabella olhou para o lado, um rubor sutil colorindo suas bochechas, mas ela não disse nada. O impacto estava feito. Ela sabia que não era só mais uma garota tentando impressioná-la. Eu tinha controle, e isso ficaria claro para ela em breve.

— Enfim, se precisar de algo, estou por aqui. A propósito, você está vestindo uma camisa muito… interessante. Não é comum por aqui, sabia? Um pouco ousada para uma novata. — Falei, notando a camisa dela. Ela tentava se destacar, e aquilo era algo que eu poderia usar contra ela. Algo que me dava vantagem. — Até uma dica de moda, bye bye

Agora, só restava esperar.

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