Amanda se aproximou de João, ainda com os olhares da festa sobre ela. Ele a puxou suavemente pela cintura, com um sorriso encantado, e a envolveu num abraço discreto, porém firme. Curvou-se até o ouvido dela e murmurou:
— Você está linda, minha marrenta...
Amanda sorriu de canto, satisfeita e segura, retribuindo o gesto com um leve beijo no queixo dele. Mas o momento foi interrompido pelo som de um carro chegando em frente à casa principal.
Um SUV preto parou e dele desceram três amigos de João, dois homens e duas mulheres que pareciam claramente mais... extrovertidas do que o ambiente rural pedia. Saltaram animados, trazendo consigo um certo ar de festa de cidade grande.
João, cordial, foi cumprimentá-los. As duas mulheres — Júlia, de vestido justo e salto alto demais para o campo, e Margarida, com um sorriso debochado — se adiantaram.
Júlia, sem cerimônia, já foi abraçando João como se fosse íntima demais:
— João Duarte, casando?! E ainda por cima me deixando pra trás? — disse, rind