O vapor ainda saía pelo vão da porta quando Liandra voltou ao quarto.
O coração dela batia tão rápido que parecia preencher o silêncio inteiro, mas não era medo.
Era a mistura eletrizante de nervosismo, desejo e a certeza doce de que ela queria aquele homem.
Aquele homem… e nenhum outro.
Rafael já estava ali.
A camiseta preta colava no peito ainda úmido do banho, o cabelo desalinhado, as mãos soltas ao lado do corpo, mas aquilo que realmente tirou o ar de Liandra foi o olhar.
O olhar dele.
Intenso.
Profundo.
Quente.
Um pouco vulnerável… e completamente dela.
Ele deu um passo na direção dela, devagar, como se temesse assustá-la.
— Vem cá — disse, com a voz baixa, rouca, absolutamente perigosa.
Liandra se aproximou, mas não conseguiu esconder o tremor. Antes que ela tentasse disfarçar, Rafael segurou sua mão, firme o suficiente para ela sentir segurança, suave o suficiente para fazê-la derreter.
— Você não precisa ficar nervosa — ele murmurou, inclinando-se a