O som das correntes se arrastando ecoava baixo pelos corredores subterrâneos da mansão Rurik.
Alexei e Sasha caminhavam lado a lado, os corpos ensanguentados dos traidores sendo levados por guardas até os calabouços. Uma ala esquecida, onde só os nomes que causavam vergonha ao clã eram enterrados vivos em punições eternas.
As runas de vedação se acenderam com tons escarlates assim que as portas foram fechadas atrás deles. O cheiro de dor impregnava até a pedra.
— Eles vão acordar em pedaços. — Disse Sasha, com a voz baixa, enquanto caminhava. — Dmitry não quebrou só os ossos. Quebrou o símbolo da casa. A estrutura que Anatolie deixou pra trás.
Alexei parou. Encostou-se à parede fria de pedra e passou as mãos pelo rosto, ainda sujo de sangue.
Respirou fundo.
— Viktor era homem de confiança do nosso pai. — Ele murmurou. — Por mais que eu soubesse que não era leal a Dmitry... Vê-lo quebrado daquele jeito... Não tem volta.
— Também não tem perdão. — Sasha rebateu, seco. — Tentaram matar a