O silêncio do quarto havia se transformado em algo mais brando, quase confortável, quando o estômago de Susan emitiu um ronco alto e decidido.
Ela arregalou os olhos, surpresa com o próprio corpo, e levou uma das mãos à barriga. Suas bochechas ficaram vermelhas de vergonha.
Dmitry arqueou uma sobrancelha, e pela primeira vez desde que entrara naquele quarto, um leve sorriso curvou os cantos de seus lábios.
— Parece que temos uma prioridade maior do que conversas existenciais agora. — Sua voz estava mais suave, quase divertida.
Susan escondeu o rosto entre as mãos por um segundo, depois suspirou, ainda ruborizada.
— Desculpa... Eu acho que meu corpo decidiu se manifestar antes da minha cabeça.
Dmitry deu um passo à frente, estendendo a mão na direção dela, com um gesto calmo, respeitoso.
— Venha. Vamos almoçar. — Seus olhos encontraram os dela com algo diferente. Não havia pressa, nem imposição. Apenas... Presença. — Eu não vou te forçar a nada, Susan. Nem agora, nem nunca. Mas se qui