A atmosfera do quarto ainda estava impregnada de algo silencioso e poderoso quando bateram à porta. Dmitry ergueu o olhar, os sentidos alertas. Susan, ainda próxima a ele, recuou um passo, não por medo, mas por instinto.
O vínculo recém-aceito ainda era sensível.
— Dmitry? — A voz familiar de Alexei soou do outro lado, carregada de urgência e um toque de alívio. — Abre essa porta antes que eu arrombe.
Dmitry bufou, os ombros ainda tensos apesar da calma momentânea. Com um gesto, caminhou até a porta e a abriu.
— Está vivo. — Alexei soltou assim que o viu. — Isso já é um bom sinal.
Os olhos do irmão mais novo percorreram rapidamente o quarto, pousando em Susan com uma curiosidade sincera, mas sem aquele ar provocador habitual. Havia respeito em seu olhar.
— Desculpa invadir. — Disse ele, entrando devagar. — Mas depois do que ouvi da feiticeira, não tinha como não vir direto.
Susan o encarou, surpresa.
— Vocês… Sabiam de mim?
— Não exatamente. — Alexei respondeu, com uma expressão séria