Na quietude após a tempestade, alianças começaram a se redesenhar em silêncio. Alguns dos Alfas mais antigos, homens e mulheres que presenciaram pactos antigos sendo quebrados e reescritos ao longo dos séculos, trocaram olhares. Não de choque, mas de cálculo. A tradição fora violada, sim, mas o que emergiu dali era mais poderoso que qualquer cerimônia.
O Alfa do clã Volkov, com seu semblante sempre sóbrio, foi o primeiro a se levantar.
— Dmitry Rurik... — Disse, com a voz grave. — O sangue novo ferve... Mas é o sangue antigo que o reconhece.
Então, sem pressa, se ajoelhou brevemente com a cabeça baixa, como quem presta honra a um novo soberano, não apenas ao homem, mas ao que ele se tornara. Outros seguiram. Alguns hesitantes. Outros, temendo mais do que honrando.
Mas nem todos se curvaram.
O clã Romanov, ferido e humilhado, recuava lentamente, os olhos flamejando com promessas de vingança silenciada. Havia raiva no ar, mas também um medo ancestral. Porque o que havia acontecido ali n