Bryan permaneceu ajoelhado ao lado da cama, o corpo rígido, os olhos presos em Mia como se desviar o olhar fosse perdê-la de novo. Ele passou a mão pelo rosto devagar, os dedos pressionando a testa, como se tentasse conter algo que queimava por dentro.
O cheiro dela o atingia sem piedade. Sempre atingia. Tempestade. Algo escuro. Algo que era só dela , Orquídea negra, sensual e picante. Ele inspirou fundo, depois de novo, como se respirar fosse um erro , como se cada fôlego o puxasse mais fundo mergulhando na essência para ela.
A respiração de Mia era lenta, tranquila. Bryan engoliu em seco.
— Merda… — sussurrou, quase sem voz.
Com cuidado excessivo, puxou o edredom e a cobriu melhor. Os dedos dele roçaram a pele quente por um segundo a mais do que deveriam. Um segundo foi o suficiente. O corpo respondeu antes da mente. O desejo veio forte, cru, imediato …como sempre fora com ela. Bryan fechou os olhos com força, o maxilar travado, porque querê-la nunca fora o problema … perdê-la é que