A porta do escritório jazia em destroços, uma testemunha silenciosa da fúria que acabara de explodir. Bryan permaneceu ali, imóvel, o ar gélido e denso com o peso de suas próprias palavras. O cheiro de madeira partida e o eco da saída de Mia eram um tormento mais agudo do que qualquer dor física. O rugido que se recusava a sair de sua garganta agora se transformava em um gemido interno de Bones, o lobo em seu peito, uivando em desespero pela Luna perdida.
“Você é jovem, Bryan. Ainda tem tempo de consertar isso. Mas se continuar nesse caminho… vai destruí-la. Como Damon fez. E no fim, não vai perdê-la pra outro homem. Vai perdê-la… pro seu próprio orgulho ferido.”
As palavras de Malik, frias e proféticas, perfuravam a névoa de sua raiva, cravando-se em sua alma como farpas de gelo. Bryan cambaleou para trás, não por fraqueza, mas por uma súbita onda de repulsa contra si mesmo. Seus olhos ardiam, não mais de fúria, mas de uma dor crua e uma vergonha que ele raramente permitia sentir