Mia se levantou da cama, o coração acelerado e a mente em conflito. O que ela deveria fazer? A raiva de ser ignorada, de ser tratada como se fosse uma mera obrigação para ele, ainda ardia em seu peito. Mas a saudade, a saudade de estar com ele de sentir ele, estava ainda mais forte.
Ele era seu companheiro predestinado, e ela sabia que a conexão entre eles era inegável, apesar de tudo que aconteceu no passado.
— Eu sou uma tola por ele — murmurou para si mesma, os olhos fixos na tela.
A saudade e a mágoa se misturavam, mas uma parte de Mia sabia que ela não poderia continuar sendo o retrato da dor. Ela queria respostas, queria entender por que Bryan tinha o poder de fazer seu coração se agitar daquela maneira, depois de tanto tempo de distância.
A resposta veio na forma de lágrimas silenciosas. Mia se vestiu com um vestido simples, as mãos trêmulas, o corpo ainda dominado pela mistura de raiva e esperança que não queria morrer. A viagem até o Resort Blackwater foi um borrão de ruas