O tempo dentro da fortaleza havia me endurecido por fora, mas por dentro, as contradições só aumentavam. E o maldito desejo por Alex crescia a cada dia, alimentado pela memória daquela cena no escritório. Tive sonhos tão eróticos e sujos que me faziam acordar ofegante, o corpo tremendo de prazer e culpa. Em alguns, eu estava no lugar daquelas mulheres, de joelhos, e ele me ordenado o que fazer. Em outros, era ele me dominava completamente, seus dedos percorrendo meu corpo de um modo que me fazia gemer até no sono.
Várias manhãs eu acordei com o colchão manchado, meu corpo ainda pulsando de orgasmos involuntários. No chuveiro, minhas mãos percorriam meu corpo imaginando serem as dele, e eu me odiava por isso. Como podia desejar tanto o homem que destruiu minha família? Como meu corpo podia trair minha mente dessa forma?
Mas por incrível que parecesse, mesmo envolta nessa confusão de sentimentos, continuei a notar os pequenos gestos que revelavam o código de honra de Alex. Ele era bru