Depois do passeio, ambas se despediram e Lola foi encontrar novamente Beatrice. Ao que parecia, o jogo deu uma pausa, mas Lola não encontrou Max ali perto. Pouco tempo depois de sentar e retomar a conversa, notava uma loira se juntando a elas, e pela cara das primas de Bea do lado oposto da mesa, não esperavam a presença dela ali.
— Ellora essa é a Isabelli. Uma amiga da família. — Logo a reconheceu o nome, e olhando bem, a loira era familiar. A tal namorada não oficial de Max, ele já tinha contado sobre ela.
— Prazer em conhecê-la. — Cumprimentou a loira, que lembrava até demais Max, os olhos claros e cabelo como tal, e visivelmente mais alta que Ellora. O pouco que sabia é que ela era o tipo de amiga que eles saíam e muitas vezes t
Ao retornar para o jogo, Ellora que agora se sentava com Bea, cunhada Bertina, junto à mãe dela. As três permaneceram sentadas conversando sobre como foram os outros dias do evento e todos os pontos importantes.Discretamente, Beatrice confidenciou que a presença de Isabeli era constante por conta da família dela, o pai era um lorde inglês de família tão antiga quanto a família real, como se fizesse parte de algum tipo de corte. Era esperado que Max tivesse namorado ou até casado com ela devido ao longo envolvimento que tiveram. Em certa época, a chamava de a namorada não oficial do príncipe. Lola assentiu e manteve o melhor sorriso, só tentando imaginar a ideia dele ter alguma vez a tido como opção, invés de antiga noiva. Até ter certeza de que estavam sós, fechava a porta atrás deles. Parecia um quartinho de guardar bagunça, mas estava organizado até para o que servia. Tinha coisas para o jogo e ela logo reconheceu, algumas caixas e uma luz discreta entrando pela janela fechada. Limpo até demais para um lugar de bagunça.— Essa roupa amassa muito? — As mãos de Max de novo estavam no pescoço dela, passeando pela pele até chegar no decote da camisa e puxar para dar uma olhada no sutiã que usava.–– Não, quase nada. Por quê? – Ela sabia bem o que ele queria e deixava a própria bolsa a tiracolo na mesa atrás dela. E ouvia cada palavra dele. Em um tom grave, rouco, de quem não tirou os olhos dela um segundo sequer.Capítulo 136
— Confesso que não conhecia o jogo até conhecer Max. — Ela deu aquele sorriso pequeno como se desculpasse. – Mas pareceu muito divertido. E precisa claramente de muita habilidade para isso. Montar e ainda perseguir a bola, disputar com os demais jogadores. –— Sim, é um jogo de muitas habilidades. Max é ótimo nele. — Dizia ela, visivelmente orgulhosa. — Teve uma época em que ele queria competir profissionalmente. Representar a Inglaterra, acredita? Assim, a tia dele fez há muito tempo. Mas aí veio exército e estudos, ele se apaixonou pelo serviço e virou um passatempo. — As duas se olhavam e, de canto, Ellora o viu próximo delas e agora conversando com o mesmo senhor que a avó de quando chegaram. 
Depois de um tempo, Lola voltava à mesa onde estavam todos reunidos, arrumada como se nada tivesse acontecido, cabelos e roupas no lugar, até o batom retocado, acompanhada de Shan.— Cadê o Max? – Philipe foi o primeiro a falar ao notar que ela estava sozinha.— Foi se trocar para o discurso de encerramento. — Pareceu o suficiente para eles. Ele agora era o padrinho do lugar, depois que o pai partiu, assumiu a posição e fechar o evento era função dele. Os outros voltavam a conversar anteriormente.As primas de Beatrice estavam empolgadas em conversar com ela e, curiosas, perguntavam se Lola tinha mais alguma tatuagem além da mão. Era engraçado que elas não poderiam fazer nada do tipo por
Como era de se esperar, sempre tinha um amontoado de fotógrafos esperando pela saída da família Real, e assim que viam ambos os indo em direção ao carro que os esperava pela primeira vez, ela entendia o alvoroço e toda atenção que dedicavam a eles. — Isso é loucura. — Foi a primeira coisa que Lola disse ao entrar no carro e enfim aquele barulho do lado de fora diminuir. Quando chegaram mais cedo, não viram nada daquilo. Shan garantiu isso. Mas agora, na hora de enfim ir para casa, parecia que a opção discreta não ia nem ser discutida. Max parecia acostumado e nem se abalar, mas gentilmente abraçava e beijava o cabelo. — Até que está tranquilo. No casamento do Philipe, foi um inferno na terra. Mas sempre vai ter um grupinho reunido quando eles sabem que um de nós vai estar presente no evento. — E ele ainda o olhava um pouco impressionada com atenção. — E de certa forma você é parte disso, e é a grande novidade depois do noivado da Bea. Vamos dizer que eles estão famintos de notícias
Do mesmo jeito que a própria fazia quando olhava para ele tocava o corpo, até nisso os dois se completavam. E então tomava a iniciativa para o beijar e simplesmente se entregava para ele, que de novo a deixava colada em si. Era bom sentir o corpo dela totalmente molhado e a pele tão macia que enlouquecia Max. Sem nada para os separar, tinha todo o tempo para ela agora. E a ver tão desejosa por ele, não se cansava e procurava acordar o corpo dela, mais uma vez. Quando os dedos encontravam o caminho certo, ouvia aquele gemido familiar. Era como se afirmasse estar gostando, ele sorria e continuava a tocar. De modo lento e certeiro, parecia que adiar aquele orgasmo tinha um efeito mais intenso que o esperado. O jeito como os olhos dela brilhavam quando se abriam via o quanto estava perdida em prazer por conta dele. Como se implorasse para acabar com a agonia dela, principalmente quando apoiava a testa na dele sem deixar afastar os lábios que tanto adorava. Praticamente implorava por
Na manhã seguinte, quando desciam para tomar café, encontravam Beatrice os esperando, dessa vez não se atrasaram e casualmente sorriam para os dois como se quisessem dizer algo. — O casal do momento. – Ela simplesmente saía caminhando para tomar café da manhã. Yasfys já toma uma xícara de chá na mesa. — Fala, Bea, está na sua cara o quanto está te controlando. — Dizia Max, se sentando ao lado de Lola. Ela olhava para o noivo como se pedisse aprovação. — Nada de mais. Estou feliz em ver vocês, bem-dispostos e relaxados. — Tinha um duplo sentido ali. — Ai, meu Deus. O que foi agora? – Nem havia bebido álcool no dia anterior, mas parecia precisar de café para despertar completamente e raciocinar direito. — Ontem, eu fui até o quarto de vocês. Posso dizer assim, né? – Ela provocava. – Convidá-los para jantar com a gente. Mas dessa vez eu ia bater, claro, aprendi a lição, mas pelo que ouvi. Bem, estavam bem ocupados. Então deixei para lá. E presumi que eu não precisava
Ellora sabia que tinha algo estranho, mas só o seguia. Já conhecia bem alguns pontos enquanto saíam daquele espaço da bagagem. Mas depois percebeu que a direcionava para um lugar diferente e mais uma vez olhou desconfiada para Shan e sua cara de paisagem. Até ouvir alguém chamar o nome dela e nem imagina quem era, ou devia ser outra Ellora.Só olhou em volta procurando de onde vinha, ainda eram insistente e se aproximavam dela duas adolescentes quase correndo em direção a ela toda empolgadas, o braço de Shan já criava uma barreira entre as três. A fazendo parar de repente. – Que isso, Shan!? – Exclamava como se não entendesse mais nada, com aquela reação exagerada.– Você é a namorada do Príncipe Max. Não é? – Ela não tinha mais que 18 anos e era inglesa pelo sotaque e pelo jeito que a olhava parecia encantada em ver Ellora. Era assim que a conheciam? A namorada de alguém?Só olhou para as duas e depois para Shan que a agora parecia ter