A sala principal estava do jeito que deixamos mais cedo — impecável, brilhando — só que, agora, entediante. A banda havia silenciado para o leilão e a conversa virou um zumbido controlado. As mesas formavam fileiras elegantes, taças alinhadas, guardanapos de linho dobrados como flores. A pior parte de atravessar um salão assim é saber que cada passo vira vitrine. E, claro, todos olhavam.
Matt entrelaçou os dedos nos meus, firme, e seguimos. A família dele conversava com um casal de empresários; quando nos aproximamos, os sorrisos dos Spelling murcharam ao ver a expressão do filho.
— Vocês precisam tirar o nome da Margo do leilão de encontro! — Matt dispara, tenso.
— Como assim? Como o nome dela foi parar lá? — a Sra. Spelling franze o cenho, genuinamente surpresa.
— O Harry colocou! — Matt quase range os dentes.
O Sr. Spelling suspira, pragmático:
— Filho, você sabe como são as regras. Mesmo que eu quisesse tirar, o leiloeiro não aceitaria. E eu não posso comprar o encontro dela — vão