Capítulo 70

— Não vai permitir que eu coma? — ele pergunta, dedos já na forminha.

— Não come! — tiro o docinho da mão dele antes que encoste na boca.

— Tá louca?

— Não a ponto de deixar você comer amendoim. — Seguro o doce firme. — Você esqueceu do seu histórico, Misa?

Ele dá um meio sorriso, como quem foi pego no flagra e disfarça com arrogância.

— Relaxa. Eu sei o que eu faço.

— Ótimo. Então faz longe dos de amendoim. — Devolvo o doce à bandeja certa, respiro, e me viro de volta para onde Matt está, rindo com os amigos perto do bar improvisado.

Não olho mais para trás. Não sei se Misa foi provar um brigadeiro de pistache ou se sumiu na multidão. Eu, por minha vez, me agarro ao simples: a música que preenche a sala, as luzes quentes refletidas no mármore, o toque da mão do Matt assim que ele percebe que voltei.

As palavras da July voltam como um ruído baixo, insistente, feito ventilador em teto de sala antiga. Como alguem pode ser tão pertubada? Ela já sabia de nós, antes do noivado, por que ago
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