Chegamos no apartamento dele — que fazia o meu parecer uma caixinha de fósforos mal arrumada. O ambiente era enorme, iluminado por janelas que ocupavam quase toda a parede, com móveis sob medida, desenhados pela prima designer dele. Eu sabia disso porque ele já havia comentado com orgulho. Ela era o tipo de mulher que eu acompanhava em silêncio pelas redes, admirando e desejando ter aquele bom gosto.
A casa era bonita. Mas os móveis… os móveis eram perfeitos. Feitos para impressionar.
— O que você acha de começarmos aqui mesmo na sala? — ele perguntou com um sorriso torto.
— Está me dando opções? — arqueei uma sobrancelha, provocando. — Que cavalheiro.
Gargalhei, mas antes que pudesse respirar de novo, ele já me puxava pelas roupas, me jogando no sofá.
— Selvagem — sussurrei no canto da sua boca.
— Quanto mais você me provoca...
Calei a boca dele com um beijo voraz, cheio de fome, e fui tirando sua roupa como quem já sabia o caminho. Sentei sobre ele e comecei a me mover, lenta e firm